MBA LIVE FGV em Gestão da Inovação e Capacidade Tecnológica
A capacidade para a implementação de atividades inovadoras, com grau de novidade internacional e com alto valor agregado, desempenha um papel cada vez mais decisivo na competitividade de organizações e de países no mercado global. Especificamente, a maneira como as organizações e setores industriais acumulam capacidades tecnológicas inovadoras impacta o crescimento e desenvolvimento industrial e socioeconômico de seus países.
Por isso, esse curso examinará as bases analíticas e empíricas no intuito de capacitar os participantes para compreenderem o real papel da gestão da inovação tecnológica no desempenho competitivo de empresas e no crescimento e no desenvolvimento industrial e econômico de países.
Adicionalmente, este curso objetiva desenvolver nos participantes habilidades iniciais para avaliar e implementar ações no âmbito de empresas e demais organizações do sistema de ciência, tecnologia e inovação relativas ao desenvolvimento de capacidades tecnológicas inovadoras.
Especial atenção será dada à preparação dos participantes para compreenderem a real natureza da gestão da inovação tecnológica em organizações que operam no contexto de economias em desenvolvimento e emergentes, como é o caso dos países da América Latina. Ou seja, o curso considera a crescente importância das economias em desenvolvimento e emergentes, e suas empresas, no mercado global. Tecnologia e inovação serão estudadas de maneira abrangente, isto é, incluindo as suas dimensões técnica e organizacional.
O curso dará grande atenção à dimensão organizacional da tecnologia e da inovação, tendo em vista as suas implicações para a performance inovadora e técnico-econômica das organizações.
Sendo assim, este curso foi desenhado para ser implementado à luz da combinação das seguintes perspectivas:
- O curso adota uma perspectiva estratégica, sem perder uma visão pragmática e instrumental da gestão de tecnologia e inovação.
- O curso adota uma perspectiva compreensiva sobre tecnologia e inovação, perspectiva esta que considera as dimensões organizacionais da tecnologia e da inovação, assim como examina inovação à base de um espectro de graus de novidade. Considera ainda as causas e consequências da acumulação de capacidades tecnológicas.
- O curso adota uma perspectiva que considera seriamente a gestão de tecnologia e de inovação à luz de um contexto mundial de competição globalizada, de forte interdependência das atividades econômicas, comerciais e tecnológicas e, em particular, uma forte tendência de disseminação internacional de atividades tecnológicas inovadoras que transcende o contexto das economias avançadas e envolve, crescentemente, um papel proativo de organizações que operam em economias em desenvolvimento e emergentes – tanto as suas empresas locais como as subsidiárias de empresas multinacionais – no processo internacional de inovação.
Portanto, à luz dessas três perspectivas, o foco do curso recai sobre a gestão de tecnologia e de inovação, mais especificamente, sobre o processo de gestão do desenvolvimento e sustentação de capacidades tecnológicas orientadas à inovação e à competitividade industrial.
Informações
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Formato
Online -
Duração
16 meses -
Carga Horária
432 horas -
Unidade
Dourados, MS -
Peridiocidade
Semanal: 02 aulas semanais ao vivo das 19h às 22h20 e 01 Prova Presencial por mês.
Objetivos do MBA LIVE FGV em Gestão da Inovação e Capacidade Tecnológica
Os principais objetivos do MBA LIVE FGV em Gestão da Inovação e Capacidade Tecnológica, são:
- Entender, de forma ampla e sólida, o processo de gestão da inovação tecnológica e seus impactos no desempenho competitivo em nível de organizações, de projetos empreendedores, de clusters, bem como de áreas específicas dentro de sistemas mais amplos;
- Gerir estratégias de inovação orientada ao aumento da capacidade competitiva em diversos tipos de organização.
- Refletir sobre as possibilidades e limites da inovação tecnológica como fonte para a produtividade de organizações e fonte primária para o crescimento econômico de países;
- Avaliar criticamente ações estratégias de inovação tecnológica em organizações ou projetos ou áreas específicas;
- Identificar e medir tipos e níveis de capacidades tecnológicas no intuito de gerar insumos para acelerar processos de inovação na organização;
- Contribuir para o aprimoramento da capacidade de desenhar, redigir e apresentar análises sobre estratégias de inovação tecnológica para audiências com alto grau de expectativa em termos de profundidade, clareza e concisão;
- Liderar o desenho e implementação de estratégias de inovação em organizações.
Público Alvo
O curso de MBA LIVE FGV em Gestão da Inovação e Capacidade Tecnológica é recomendado para:
- Profissionais que atuam em empresas privadas, de diversos portes, e estatais industriais e/ou de serviços.
- Profissionais que atuam em organizações relacionadas ao sistema de ciência, tecnologia e inovação, em nível nacional, regional, local e setorial.
- Profissionais de organizações que objetivam implementar ações de gestão da inovação para a melhoria do desempenho.
- Potenciais empreendedores que desejam obter uma formação em gestão da inovação para estruturar seus próprios negócios.
- Profissionais experientes que desejam se reposicionar e reingressar de maneira competitiva em nova área no mercado de trabalho;
- Recém-formados que aspiram uma formação em gestão da inovação no intuito de fortalecer a sua competitividade para o mercado de trabalho.
Por que fazer um MBA na FGV?
Metodologia
Os cursos do Programa MBA LIVE da FGV têm por objetivo estimular a reconstrução do conhecimento por meio da abordagem integrada entre teoria e prática, em consonância com os contextos econômicos, sociais e regionais onde os cursos são ministrados.
Os conteúdos das disciplinas visam a atingir objetivos de aprendizagem específicos, alinhados ao desenvolvimento das competências necessárias à prática profissional de seus alunos.
As aulas, mediadas remotamente por ferramentas de videoconferência, são planejadas com aplicação de diferentes estratégias de aprendizagem, sob a égide das metodologias ativas. Os alunos contam com suporte de um ambiente virtual de aprendizagem, o eClass, no qual podem acessar, a qualquer momento, em seus dispositivos eletrônicos, o conteúdo da disciplina, fazendo uso irrestrito de reconhecidas bibliotecas virtuais. Além disso, há acesso a outras ferramentas que oferecem suporte ao processo de ensino-aprendizagem e facilitam a comunicação.
As atividades práticas são desenvolvidas com o apoio de estudos de casos, jogos de negócios e situações que permitam aos alunos simularem a vivência de experiências desafiadoras, encorajando-os à aplicação de seus conhecimentos na resolução dos desafios propostos.
Certificação
Ao ser aprovado no curso de MBA Live, você terá direito ao certificado impresso, em nível de especialização (pós-graduação lato sensu), emitido por uma das escolas da FGV.
Ao final de todas as disciplinas, seu certificado é emitido automaticamente e enviado para seu endereço cadastrado no Portal do Aluno, o prazo de entrega está regido por regulamento.
Avaliação
A avaliação da aprendizagem tem um papel fundamental no processo de reconstrução de conhecimento pelos alunos e, por isso, cada disciplina tem um trabalho como instrumento avaliativo.
As avaliações construídas pelos professores possuem questões que abordam a aplicabilidade dos conceitos trabalhados em sala a contextos empresariais. Os instrumentos de avaliação utilizados visam não somente apoiar o diagnóstico do aprendizado mas também servir como base de reflexão para os alunos quanto à prática dos conceitos, a fim de capacitá-los para tomarem melhores decisões como executivos.
Coordenação Acadêmica
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Paulo Negreiros Figueiredo
Professor titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (EBAPE) da Fundação Getulio Vargas, onde ingressou em 1999. É pesquisador associado sênior da University of Oxford, Reino Unido. Acumula uma experiência de 20 anos em pesquisa acadêmica sobre capacidades tecnológicas em empresas e indústrias baseadas em economias em desenvolvimento e emergentes. Em meados da década de 1990, ele foi pioneiro, em nível internacional, na aplicação e desenvolvimento de novas tipologias e técnicas metodológicas para obtenção e análise de evidencias sobre os níveis, dinâmica e fontes de capacidades tecnológicas nesse tipo de empresas. É Fundador e Editor-Chefe do International Journal of Technological Learning, Innovation and Development (IJTLID) – Inderscience Publishers
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Módulos do Programa
O imperativo do aumento da produtividade para o crescimento econômico e o papel da tecnologia e da inovação. Natureza e vários tipos de inovação e suas implicações econômicas. Principais propriedades das atividades inovadoras. Principais modelos de inovação: méritos e limitações. Direções contemporâneas do processo de Inovação. Organização de atividades inovadoras.Mitos e realidade sobre tecnologia (e sua relação comciência) e suas implicações para o processo de sua gestão. Introdução à natureza da capacidade tecnológica. Transferência de tecnologia: possibilidades e limites em função da natureza da capacidade tecnológica.
As abordagens 'demand-pull' e 'tecnology-push': quão complementares e integrativas são? O papel dos usuários na inovação de produtos. Como os fatores do mercado dão forma ao desenvolvimento de novos produtos. Situações de definição de novos produtos (por exemplo, maturidade de design tecnológico, alinhamento de mercado). Como as características de uma inovação influenciamas opções de desenvolvimento e marketing? Estratégias para "aprender com o mercado", "ouvir o mercado" e "antecipar as necessidades dos clientes". Problemas e conflitos na relação entre marketing, fabricação e áreas de P & D. A curva 'S' e as respostas das empresas às mudanças do mercado. Segmentos inovadores de mercado, estratégias de inovação (sustentação e inovação de ruptura), relatividade e circunstâncias para inovar, mercado e competências assimetrias para inovar, produto como função. Inovação de mercado, inovação de valor, níveis de não consumidores, métodos de análise e planejamento.
Iniciativas de transformação digital; Aplicação estratégica de inovações tecnológicas; Vantagem competitiva sustentável; Oportunidades e potencialidades de tecnologias emergentes; Produtividade e rentabilidade do negócio; Desenvolvimento de competências; Tecnologias estratégicas; Aprendizagem organizacional ;Métodos de criação coletiva; Inovação disruptiva; Modelos de crescimento exponencial; Estruturação da base organizacional e abordagens ambidestras de negócios.
O agrupamento de clientes em segmentos, visando certos grupos, posicionando novos produtos e serviços, e alocando otimizando recursos de marketing com base na resposta do mercado, no contexto de um quadro de estratégia de marketing. Proporcionar uma visão analítica e aplicada do papel do marketing na estratégia de inovação tecnológica da empresa. A criação de produtos e serviços inovadores requer a compreensão de: (i) seus segmentos de mercado potenciais, ou seja, quem são seus clientes, quais são suas percepções sobre seus produtos e sua organização; (ii) a posição que empresa aspira no mercado, considerando seu custo relativo e capacidades tecnológicas; (iii) seu ambiente competitivo. Além de examinar os elementos-chave do processo de marketing, da criação de valor à entrega e captação de valor, a disciplina explorará alguns dos grandes desafios atuais em marketing, tais como o impacto das redes sociais na gestão de marcas, competição à base de preço baixo, e “comoditização” do mercado.
Papel da inovação e das capacidades tecnológicas na estratégia empresarial. Diferentes tipos de estratégias de inovação e suas implicações para a performance competitiva. Estratégias empresariais para inovação em empresas de economias emergentes. Ciclos de catch-up tecnológico e mudanças da liderança industrial/tecnológica de países, indústrias e organizações.
Revisão da economia política da C,T&I; Introdução ao framework de “sistemas de inovação” e sua importância para o desenvolvimento inovador de empresas e de países. Sistemas nacionais de inovação e a experiência de países desenvolvidos e em desenvolvimento. Exame dos seus componentes de suporte: (a) apoio científico, tecnológico e de inovação: institutos de pesquisa e desenvolvimento públicos e privados; (b) apoio físico, institucional e de gestão: parques tecnológicos, incubadoras de empresas, clusters, arranjos produtivos locais; (c) apoio financeiro (governos federal e estadual, agências de desenvolvimento, bancos e outras instituições). Política científica, tecnológica e de inovação; (a) principais atores da política científica, tecnológica e de Inovação no Brasil e suas interações; (b) novo marco regulatório da política de C,T&I no Brasil; (c) análise de política em ciência, tecnologia e inovação: oportunidades, ameaças e sua relevância para os sistemas de inovação.
Diversas técnicas e ferramentas de gestão de portfólio incluindo: identificação, geração e escolha de novos projetos, incluindo front-end, ideação, business-case e riscos; Conceitos básicos: descoberta, invenção ou inovação? Tipos e graus de inovação; Cadeia de valor da inovação; Risco versus incerteza em projetos inovadores; Modelos de processos de inovação e adaptações de técnicas de gestão de projetos de inovação; PMBOK para projetos inovadores; Projetos de desenvolvimento de produtos; Modelos de processos de inovação: funil de inovação; stage-gate; Gestão de projetos ágil x tradicional; Gestão de portfólio de projetos inovadores: seleção, priorização, composição e alinhamento estratégico; Gestão de portfólio e alinhamento estratégico: identificar, priorizar e acompanhar; Padrões de portfólio: core, adjacente, transformador; Planejamento estratégico e tecnológico para projetos inovadores; Princípios do planejamento estratégico tecnológico; Método Technology Roadmapping (TRM); Gestão de projetos de inovação radical; A natureza da inovação radical: por que nem todos os projetos são iguais? Implementação de inovação radical em empresas maduras: hub de inovação; Learning Plan para gestão de projetos inovadores; Gestão de portfólio de projetos para além da função de P&D: quais processos para quais projetos? Tipos de processos de gestão para projetos. diferenciados: projetos lineares, sob medida (cliente), cocriação e gap tecnológico.
O sistema de propriedade intelectual (PI). Os diferentes mecanismos de propriedade intelectual e suas principais características. A relevância da propriedade intelectual para os países e para as organizações. Propriedade intelectual e competitividade. Propriedade intelectual e transferência de conhecimento. O sistema de patentes. Gestão estratégica do portfólio de patentes: como criar, como manter e por que ter um portfólio de patentes. O sistema de marcas registradas. Gestão estratégica do portfólio de marcas registradas: como registrar, como manter e por que manter um portfólio de marcas registradas.
Transformações na estrutura industrial e na crescente relevância dos serviços na economia. As especificidades das atividades de serviços. O amplo espectro de atividades de serviços. Os serviços intensivos em conhecimento. Desenvolvimento de novos serviços, service design e service-dominant logic. Exemplos de experiências de inovação em organizações baseadas em serviços. Capacidade de inovação em organizações de serviços.
Gestão da produção como parte do processo de inovação. Abordagens e técnicas avançadas de gestão da capacidade de produção, tais como Lean Thinking (Produção Enxuta e Sistema Toyota), Teoria das Restrições, SCM (Supply Chain Management, MRP e ERP). Integração da produção com as demais áreas da organização, tais como marketing, engenharia, P&D; gestão de atividades inovadoras na organização.
Fundamentos do empreendedorismo. Características de indivíduos empreendedores. Empreendedorismo corporativo ou intraempreendedorismo. O processo empreendedor. Habilidades para gerir o desenvolvimento de inovações, para reconhecer e avaliar oportunidades potenciais para rentabilizar essas inovações, para planejar métodos específicos e detalhados para explorar essas oportunidades e adquirir os recursos necessários para implementar esses planos. Estratégia de negócio; modelos de negócios e planos de negócios; Financiamento empresarial; Exposição para potenciais provedores de recursos e negociação de negócios; e lançando novos empreendimentos. Start-ups inovadoras como parte da rede de inovação colaborativa de empresas.
Ciclo do projeto (conceitos e definições, planos programas e projetos, multiprojetos integrados); Foco e diferencial do projeto (área de atuação, campo de análise e viabilidade); Definição de produto e/ou serviço; Sequenciação e diagramação. Cálculo de redes e estimativa de custos; Controle físico financeiro; Orçamentação; Relações Interinstitucionais; Riscos. Termos de Referência do Projeto. Especificidades dos projetos. Estrutura, dimensionamento e descrição do Projeto; Configuração Sistêmica; Inserção cultural e política; Aprovisionamento e controle. Interação socioeconômica dos projetos. Financiamento e aporte financeiro. Apresentação do projeto.
Os processos e mecanismos de aprendizagem tecnológica como investimentos na criação e acumulação de capacidades tecnológica. A capacidade de absorção de conhecimento tecnológico e suas implicações para capacidade inovadora. Processos aprendizagem tecnológica em nível de clusters. Processos de aprendizagem tecnológica em subsidiárias de empresas multinacionais: experiências de sucesso e fracasso. Possibilidades e limites das abordagens sobre aprendizagem organizacional para o entendimento do processo desenvolvimento de capacidades tecnológicas em empresas de economias emergentes. ‘Gestão do conhecimento’ e atividades criadoras de conhecimento. A importância relativa dos processos e mecanismos de aprendizagem na acumulação de capacidades tecnológicas. Processos de aprendizagem no contexto de inovação aberta: as redes de conhecimento e os sistemas de conhecimento (knowledge systems). Tipologias para mensuração dos impactos dos mecanismos de aprendizagem tecnológica na acumulação de capacidades tecnológicas.
Introdução à competitividade. A competitividade das empresas, dos clusters locais e regionais e das nações. O ambiente empresarial nacional e seu efeito na produtividade e competitividade das empresas. Competindo internacionalmente: estratégias competitivas globais para empresas e regiões. O papel dos ecossistemas e clusters como forças motrizes do desenvolvimento econômico e social. Clusters e competitividade em países desenvolvidos e emergentes. O papel das empresas e do setor público no desenvolvimento econômico e social. Experiências brasileiras em clusters. Compreensão do estado da arte da competitividade em três níveis: o das empresas, o dos clusters e o dos países ou regiões. Clusters brasileiros: principais exemplos, características do processo de inovação e impactos na competitividade.
Estrutura dos documentos de patentes, sistema internacional de patentes, patentometria e oficina de acesso a informação tecnológica contida nos bancos de patentes públicos e comerciais, relatórios de inteligência tecnológica para pesquisa, desenvolvimento e inovação e para apoio ao desenvolvimento de processos industriais, contratos de tecnologia averbados no INPI como fonte de inteligência competitiva. Inteligência marcária. Critérios de patenteabilidade. Softwares comerciais de inteligência tecnológica. Bibliometria – conceito e ferramentas. Inteligência competitiva e estratégica competitiva – conceituação. Método de implantação de células de inteligência competitiva, sinergia e conceitos de inteligência de mercado e tecnológica, softwares utilizados para a geração de estudos de IC, a produção de relatórios de inteligência para a tomada de decisão. Estudos de futuro no contexto da inteligência competitiva. Diferenciação entre dados, informação, conhecimento e inteligência. Estudos prospectivos. Métodos de previsão de cenários e gestão da tecnologia: technology foresight, technology forecast e technology roadmap. Métodos de construção de cenários.
Integração e comportamento de times de inovação. Condução de áreas e times para a implementação de projetos inovadores na organização. Avaliação de desempenho de equipes.
Conceitos básicos sobre desenvolvimento sustentável. Conceitos básicos sobre desenvolvimento sustentável. Econoinovação (ecodesing) e ecoinovação sustentável. Inovação ambiental e sustentável na empresa e em sua cadeia de suprimento. Instrumentos e métricas aplicáveis.
A disciplina utiliza conceitos, técnicas e ferramentas para avaliação econômica e determinação do valor de uma dada tecnologia, dando suporte desta forma a: (1) negociações de propriedade intelectual, (2) parcerias, (3) seleção otimizada de carteira de projetos e (4) venda de tecnologias. Termos e conceitos de propriedade intelectual, parcerias e principais tipos de contratos (taxa de sucesso, royalties). Conceitos de matemática financeira e engenharia econômica; cálculo de VPL, TIR, payback. Cálculo de fluxos de caixa reais e projetados. Definição de taxa de atratividade – custo médio de capital. Conceitos e técnicas para lidar com incerteza (análise de decisão, simulação Monte Carlo, opções reais). Valoração de tecnologias: - tecnologia como ativo intangível, diferenças entre avaliação, valoração e valorização. Abordagem para valoração: custo, mercado e renda. Métodos de valoração baseados na renda: fluxo de caixa descontado; Prospecção tecnológica: técnicas e ferramentas de apoio na visão futura das tendências tecnológica.
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FAQ
O que é a FGV Educação Executiva?
Importante referência de ensino, no País e no exterior, pelos seus programas de graduação, mestrado e doutorado e pelos seus trabalhos de consultoria, a Fundação Getulio Vargas trabalha de coração e mente voltados para o estímulo ao desenvolvimento nacional. Como centro de excelência, no entanto, a nossa preocupação é ser, permanentemente, uma instituição inovadora, tanto para os seus alunos como para a sociedade de uma forma geral.
O que é ser um aluno ouvinte?
O candidato participa do processo seletivo normalmente, assiste às aulas, fica isento de provas e trabalhos, e, no final do curso, recebe um certificado de participação como aluno ouvinte. O plano financeiro é o mesmo de um aluno regular.
É possível pedir transferência de curso? Quais são os procedimentos?
Sim. O aluno poderá solicitar a transferência de curso desde que as seguintes condições sejam respeitadas: deverá existir vaga no curso de destino; os cursos (origem e destino) têm de ter o mesmo nível/grau; o aluno não poderá ter cumprido mais de 68% da carga horária total do curso de origem e estejam faltando mais de 6 (seis) meses para o término do prazo de 60 meses previsto na sua turma de origem para conclusão de todas as obrigações acadêmicas. O aluno poderá requerer o aproveitamento dos créditos já cursados por meio de um pedido de equivalência de disciplinas.
Qual é a diferença entre as unidades próprias e as unidades conveniadas da FGV?
A FGV Educação Executiva seleciona uma instituição conveniada em cada cidade onde identifica demanda potencial para cursos de especialização. As conveniadas da FGV Educação Executiva são instituições que atuam localmente, com funções comerciais, de logística e operacionais, disponibilizando a estrutura para a realização das aulas, o atendimento aos alunos, etc. A FGV é a responsável pela manutenção da qualidade acadêmica dos cursos, e o corpo docente – mestres, doutores e especialistas – é o mesmo para toda a rede conveniada.
Em caso de desistência, quais as implicações?
Caso o curso já tenha iniciado, o aluno poderá solicitar cancelamento a qualquer momento. No entanto, deverá pagar o valor correspondente à carga horária já cursada, além de multa rescisória.
Qual é o tempo máximo para a conclusão do MBA e da pós-graduação na FGV?
Todos os alunos que ingressaram nos programas de MBA e pós-graduação do FGV Management a partir de janeiro de 2017 deverão concluir os seus respectivos cursos em, no máximo, 60 meses a partir da data de início do curso de origem, exceto em casos excepcionais previstos em regulamento.
Qual é a diferença entre um curso de especialização lato sensu e um curso de MBA?
A pós-graduação lato sensu compreende programas de especialização e inclui os cursos designados como MBA (Master of Business Administration).
Qual é a abrangência dos certificados de conclusão de curso?
Os certificados de conclusão de curso têm validade nacional, desde que obedeçam integralmente às exigências da Resolução nº 1, de 6 de abril de 2018.
Quais são os requisitos para cursar um curso de especialização?
Para cursar um MBA ou uma pós-graduação, é preciso que o candidato tenha um diploma de graduação. O diploma de graduação deve trazer, no verso, o número da portaria que autoriza/credencia a IES e o número da portaria de autorização ou reconhecimento do curso. Os cursos aceitos devem possuir, pelo menos, 1.600 horas. Seguem os cursos que preenchem esse requisito: graduação plena ou licenciatura; curso superior de tecnologia - qualquer área de formação - e curso sequencial de formação específica.
O que é pós-graduação lato sensu?
É um sistema de formação intelectual do segmento da educação continuada destinado ao aprofundamento e ao aprimoramento dos conhecimentos acadêmicos e técnico-profissionais. Os cursos de especialização e os cursos designados como MBA (Master Business Administration) ou equivalentes incluem-se na categoria de pós-graduação lato sensu.
Os cursos de pós-graduação e MBA são reconhecidos pelo MEC?
Os cursos independem de autorização prévia de reconhecimento e renovação de reconhecimento. Contudo, devem atender rigorosamente a todas as exigências da Resolução CNE/CES nº1 de 6 de abril de 2018.
Posso pedir transferência entre unidades (inclusive, conveniadas) durante o curso e aproveitar créditos de disciplinas já cursadas?
Sim. Para que seja feita a transferência entre unidades da FGV, a unidade de origem deverá preparar um formulário específico, informando o programa do curso em execução, as disciplinas cursadas - com notas, frequência e nomes dos professores - e a situação financeira do aluno. O aluno então poderá efetuar a matrícula na unidade de destino e deverá arcar com as taxas e mensalidades em aberto referentes ao curso. Além disso, a unidade de origem deverá enviar a documentação do aluno à secretaria acadêmica da unidade de destino, mantendo a cópia de todos os documentos nos seus arquivos. Para aproveitar créditos já cursados, o aluno deverá entrar com um pedido de equivalência de disciplinas.
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