O Futuro do MBA: Tendências e Inovações na Educação Executiva
O setor educacional tem sido levado nestas últimas décadas para um processo de evolução contínua, sendo direcionado, sobretudo, por transformações sociais, revoluções tecnológicas e inovações pedagógicas surgidas no mundo. Os cursos de MBA, parte importante deste segmento, reflete este cenário e precisa constantemente se atualizar, levando-nos a um questionamento natural: “como será o futuro da educação executiva?”.
Neste conteúdo vamos conhecer tudo de mais importante que o futuro dos cursos de MBA nos reserva.
Conheceremos as tendências para o exercício de uma educação mais condizente com os novos cenários que estão por vir, além de apresentar casos de inovações educacionais desenvolvidas por instituições de educação corporativa mundo afora.
Boa leitura!
A educação executiva em perspectiva
A educação executiva sempre exerceu um papel relevante na formação de novos gestores, conseguindo formar novas gerações de líderes, que viam neste modelo de aprendizagem uma ótima possibilidade para aperfeiçoar competências específicas e habilidades técnicas necessárias para cargos estratégicos dentro de uma empresa.
Com o passar das décadas e todas as transformações que o mundo passou, incluindo eventos como a pandemia e novos contextos como os advindos de revoluções tecnológicas e comportamentais, as abordagens pedagógicas foram mudando e hoje temos a necessidade de formar gestores que unam conhecimento técnico com habilidades socioemocionais, capacidade de análise, pensamento crítico, além de diversas soft skills.
Os cursos de MBA vêm trilhando esta estrada de mudanças e se adaptando aos novos cenários que vem apresentando tendências e inovações que veremos a seguir.
Gestão estratégica de pessoas nunca foi tão estratégica
Uma das grandes habilidades do líder do presente, e que permanecerá no futuro, é a capacidade de gerir pessoas.
Vivemos em um contexto que tem apresentado altas taxas de problemas de saúde mental nas empresas, colaboradores com doenças ocupacionais, além de ambientes de trabalho tensos e estressantes.
É neste cenário que o líder se encontra e que precisa exercitar constantemente as suas habilidades socioemocionais, como a capacidade de ser empático, de praticar a escuta ativa, de estar aberto a opiniões diversas e feedbacks, e de resolver conflitos de forma inteligente.
A educação executiva já tem apresentado soluções para conseguir formar gestores que desenvolvam esta perspectiva de trabalho mais humana, mas também condizente com a realidade de mercado.
O curso MBA FGV em Liderança e Gestão Estratégica de Pessoas, da Trecsson, por exemplo, proporciona competências em gestão de negócios e pessoas para que o aluno possa se desenvolver como um líder.
A educação experiencial como grande tendência
O conhecimento teórico sempre teve uma importância muito grande no processo de aprendizagem, e sua função não será diminuída em nenhum dos cenários futuros da educação.
Entretanto, surge cada vez mais como tendência para a educação executiva a necessidade de dar ênfase ao aprendizado experiencial.
Os líderes e gestores do mundo atual sentem-se pressionados a buscar um projeto de educação executiva que proporcione vivências reais a partir do ensino.
Isso significa que é muito importante colocar o conhecimento para ser praticado em projetos do mundo real, através de organizações e empresas reais, para conseguirem entregar as soluções aprendidas em teoria de forma prática.
As escolas de educação executiva já conseguem entregar experiências pedagógicas que contemplam esta nova demanda, que vem sendo cada vez mais exigida por líderes.
A educação contínua e o aprendizado constante
O modelo tradicional de educação sempre foi focado na ideia de conhecimento vitalício, ou seja, você recebia aquele ensino técnico e padronizado e estava pronto para exercer eternamente a sua função.
O mundo mudou e as ideias de educação para toda a vida e de atualização constante ganharam espaço, e precisaram ser difundidas também nas escolas de educação corporativa.
Os cursos de MBA foram se adaptando e hoje conseguem atualizar constantemente seus conteúdos, suas abordagens e seus formatos, para que os conhecimentos passados sejam sempre os mais atuais e novos possíveis.
Outra ideia que tem ganhado forma é a de microaprendizado, com escolas trabalhando cada vez mais com práticas rápidas e objetivas de ensino e aprendizagem.
Abraçando a tecnologia
Não é segredo nenhum que qualquer instituição ou organização que negligenciar o avanço tecnológico perderá espaço em seu setor.
Os cursos de MBA têm se transformado ao longo dos tempos por conta das evoluções tecnológicas, e esta é uma tendência que permanece para o futuro, estando intrinsecamente ligada com a ideia de inovação.
Veremos mais e mais escolas utilizando inteligência artificial para promover formatos de educação mais colaborativos e participativos.
Veremos as tecnologias sendo utilizadas em larga escala para analisar desempenhos individuais e coletivos, além de contribuir para a própria evolução técnica dos cursos.
Promovendo o pensamento crítico
Uma das grandes tendências para o futuro da educação executiva, que já vem sendo incentivada nos cursos de MBA atuais, é a promoção do pensamento crítico.
Em tempos de internet e redes sociais, com milhões de informações, reais e falsas, sendo publicadas por minuto, é essencial que haja uma capacidade nossa para saber filtrar tudo isso e refletir de forma saudável e inteligente.
Promover a ideia de crítica é fundamental para que as escolas de educação executiva consigam formar novos líderes, dentro de um contexto em que os valores da empresa e a sua missão tende a valer muito.
Desta forma, ter líderes que consigam representar de maneira inteligente e condizente com seus valores, será o maior dos desejos das grandes organizações mundo afora.
Conclusão
Como vimos hoje, o futuro reserva um cenário esperançoso e muito fértil para a educação executiva.
Os novos cursos de MBA já nascem com este DNA contemporâneo, buscando formar líderes capazes de unir conhecimento técnico com inteligência socioemocional e soft skills.
Já os cursos mais tradicionais se adaptam e se atualizam constantemente para continuarem sendo uma peça relevante para a jornada profissional.
Tudo isso para a felicidade das novas gerações de líderes.
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